O Poder Judiciário, através da Vara Criminal de Tucuruí anunciou nesta terça-feira (05) que Arthur de Jesus Brito (ex-prefeito), Lucas Brito e mais seis pessoas, acusados no caso do assassinato do ex-prefeito de Tucuruí, Jones William, enfrentarão julgamento. O juiz Bruno Felippe Espada considerou que há elementos suficientes para dar continuidade ao processo e marcou a audiência para o dia 18 de março deste ano na Sala de Audiências da Vara Criminal da Comarca de Tucuruí.
A decisão judicial é uma resposta à manifestação do Ministério Público do Pará (MPPA), que solicitou a impronúncia dos acusados e à manifestação dos assistentes de acusação quanto à necessidade de instrução. Com isso, o entendimento do Juiz de Direito, Dr. Bruno Felippe Espada, nesse momento, é a realização da audiência, em cumprimento as disposições legais.
O magistrado determinou a convocação de oito testemunhas de defesa, oito de acusação e os réus do caso.
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RELEMBRE O CASO
No dia 25 de julho de 2017, o então prefeito Jones William da Silva Galvão, de 42 anos, vistoriava uma operação tapa buraco na cidade quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta, que atiraram cinco vezes contra o peito e a cabeça dele.
A vítima foi socorrida para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos. Jones era enfermeiro e deixou esposa e filhos. Ele havia sido eleito no ano anterior pelo MDB.
Com a morte do prefeito, assumiu o vice-prefeito Artur Brito. No entanto, mãe e filho acabaram sendo acusados de mandantes do assassinato ao final da investigação policial.
Em 2017, mãe e filho foram presos, assim como o irmão do então prefeito, Lucas Brito; o comandante Wilson e Marlon, amigos de Artur; Birinha e Patrick, acusados da execução do crime, sendo que o segundo era segurança de Josy; Tiago Canaã, que era motorista de Arthur; e dois homens identificados como Clóvis e Cleiton, que seriam agiotas e sócios do vice que se tornou prefeito.
No curso das investigações pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do prefeito foram vítimas de homicídio, sendo requerido pelo Ministério Público a realização de diligências complementares sobre as mortes de José Davi Lucas (conhecido como “Zé Davi”), Francisco Walcione de Sousa Soares (vulgo “Chico”) e os desaparecimentos de Elden Guimarães Rodrigues, Edivaldo Guimarães, Leivaldo Braga da Silva (o “Miúdo”) e Ruan Rodrigues.
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