Um homem foi preso, no mês passado, após ser flagrado abusando sexualmente de sua filha, de 17 anos, que estava internada em estado grave na UTI de um hospital no ABC Paulista.
De acordo com a delegacia que investigou o caso, em São Bernardo do Campo, a vítima é uma menina de 17 anos, que estava internada em estado grave na UTI, com quadro de paralisia cerebral, em tratamento para pneumonia.
Durante um dos períodos de visita, o pai da paciente foi flagrado por enfermeiras do hospital enquanto, segundo estas colaboradoras, acariciava “de forma libidinosa” os seios e a genital de sua filha. O ato foi gravado pelas testemunhas.
O caso foi denunciado à polícia pela equipe do hospital. Após oitivas e cumprimento de mandados de busca e apreensão, o homem foi preso temporariamente.
À polícia, o suspeito negou o abuso. Segundo ele, estava apenas fazendo um carinho em sua filha, em sinal de afeto.
Em contrapartida, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que as vítimas tinha lesões compatíveis com a prática de atos libidinosos.
Após a coleta de provas e oitivas, a polícia pediu a prisão temporária do suspeito, que foi acatada pela Justiça.
De acordo com a delegada seccional de São Bernardo do Campo, Kelly Cristina Sacchetto Cesar de Andrade, a vítima apresentou melhora clínica em relação à pneumonia que estava sendo tratada na internação.
De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Púbica. Em 2002, foram registrados ao menos 51.971 estupros com vítimas entre 0 e 17 anos em todo o Brasil.
Ainda conforme o documento publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a faixa etária entre 10 e 13 anos é a que mais concentrou crimes dessa natureza no ano passado. Nesta idade, a taxa de estupros a cada 100 mil pessoas é de 200,8 — o que representa mais do que o dobro da segunda faixa com maior incidência.
De acordo com a legislação brasileira, em casos de estupro praticado contra menor, entre 14 e 18 anos, a pena ao condenado pode ir de 8 a 14 anos de reclusão. Caso o crime resulte em morte, a pena aplicada pode ser de 12 a 30 anos de prisão.
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