Desde o último dia 31, quando o PORTAL CORREIO divulgou a notícia sobre a liberdade provisória do caminhoneiro Dhiames da Silva de Araujo, centenas de internautas, notadamente usuários do Instagram, criticaram a decisão judicial. Ele estava bêbado quando atropelou e matou a professora Andrea Cristina Rosario de Oliveira, em frente ao Partage Shopping, em Marabá, no último dia 29.
Um dos seguidores do PORTAL CORREIO reflete: “Eu nunca vou conseguir entender como um motorista bêbado sai dirigindo um caminhão, mata alguém no trânsito, não fica preso e volta pra sua vida normalmente”.
Outra pessoa comenta: “Vai carregar o peso do assassinato de uma pessoa pelo resto da vida, mas se existissem leis mais rígidas era pra apodrecer na cadeia.”
Há quem coloque toda a culpa no juiz que concedeu a liberdade provisória, mas há quem critique a legislação do País: “Essas leis do Brasil são atrasadas… pessoas que assumem o volante embriagadas deveriam se enquadrar em crime doloso…”
Por outro lado, alguns poucos internautas instigaram a família a fazer “justiça” com as próprias mãos. “Tomara que tenha justiceiros na família”, comentou um dos internautas.
O CASO
Na noite do dia 29, Dhiames passou com o caminhão por cima da moto da professora Andrea, que havia parado um pouco antes da faixa de pedestres no sinal vermelho. Ela morreu no Hospital Regional. Ele fugiu sem prestar socorro, mas foi pego ainda em flagrante. O bafômetro confirmou crime de trânsito (0,58mg de álcool).
Dois dias depois, o juízo da 1ª Vara Criminal de Marabá deu a Dhiames o direito de responder em liberdade, desde que não frequente bares, boates e serestas e que não saia da cidade sem permissão da Justiça. Além disso, ainda não está definido se ele responderá por homicídio culposo ou doloso (o chamado dolo eventual).
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