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Brasil PRÓ-PALESTINA

Protesto pede rompimento de laços entre Brasil e Israel

Manifestantes exigem ação do governo Lula contra o genocídio palestino

16/06/2025 06h10 Atualizada há 8 horas
Por: Redação Plantão Fonte: DOL
ilhares de pessoas protestam em São Paulo contra o ataque israelense a Gaza. | Reprodução/Agência Brasil
ilhares de pessoas protestam em São Paulo contra o ataque israelense a Gaza. | Reprodução/Agência Brasil

Cerca de duas mil pessoas se reuniram neste domingo (15) em São Paulo para protestar contra os ataques militares de Israel à Faixa de Gaza, em um ato que também buscou pressionar o governo brasileiro a adotar uma postura mais firme em relação ao conflito. Intitulada como "Contra o Genocídio na Palestina", a manifestação teve início na Praça Roosevelt e seguiu pelas principais ruas da cidade, incluindo as avenidas Consolação e Dr. Arnaldo, até a região do Pacaembu.

O protesto contou com a presença de sindicalistas, ativistas e políticos, e teve como pauta principal o repúdio aos ataques israelenses e a exigência de medidas mais incisivas por parte do governo de Lula. Durante o ato, os manifestantes carregavam bandeiras palestinas e cartazes e exigiam do presidente brasileiro o rompimento das relações diplomáticas com Israel.

Entre os manifestantes, estava o ativista Thiago Ávila, deportado por Israel na última quinta-feira (12) após tentar levar ajuda humanitária a Gaza a bordo do veleiro "Madleen". Ávila foi preso pelas autoridades israelenses em águas internacionais, o que gerou reações em diversos setores da sociedade brasileira.

A mobilização foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), que tem defendido publicamente a mudança de posição do governo brasileiro diante da escalada de violência em Gaza. No protesto, diversas pessoas levavam faixas com mensagens contra a postura diplomática do Brasil em relação a Israel, como "Lula, rompa com Israel já!" e "É uma vergonha o Brasil ainda ter relações com Israel".

O deputado federal Guilherme Boulos esteve presente no ato e, no discurso dele, não poupou críticas à conduta de Israel no conflito. “O que a gente tem visto, crianças sendo mortas na fila por comida, a falta de água, famílias palestinas sendo destruídas e despedaçadas, só não indigna quem já morreu por dentro. Qualquer pessoa minimamente humana olha para aquilo e sabe que é inaceitável, que é um crime contra a humanidade. Gaza virou um campo de concentração a céu aberto. É o símbolo do apartheid contra o povo palestino no século 21", afirmou.

Além de São Paulo, manifestações como está também ocorreram em outras cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre, com um crescente número de pessoas que pediam por uma postura mais assertiva do governo brasileiro na crise humanitária.

"Ato pela Palestina Livre em São Paulo BR pelo rompimento imediato das relações econômicas do Brasil com Israel."

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