Na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, um adolescente de 16 anos foi apreendido após abrir fogo contra alunos, resultando na morte de uma aluna de 17 anos e em ferimentos em outras duas. Segundo o advogado Antonio Edio, que representa o jovem atirador, ele alega que sua ação foi uma tentativa de lidar com o bullying e a homofobia que vinha sofrendo.
De acordo com o advogado, o adolescente não suportou mais a situação de discriminação que enfrentava na escola e decidiu agir. Ele pegou uma arma de fogo na casa do pai, sem o conhecimento, e a levou para a residência da mãe, também sem o seu conhecimento, segundo o advogado. Em seguida, dirigiu-se à escola, onde realizou o ataque.
O jovem teria sido alvo de agressões por ser homossexual, e as hostilidades teriam aumentado quando ele começou a utilizar roupas femininas. O advogado ressalta que o adolescente não tinha a intenção de atacar a aluna que acabou perdendo a vida, uma vez que ela não estava envolvida nas agressões anteriores.
Antonio Edio revela que em abril, a mãe do atirador registrou um boletim de ocorrência em relação às agressões que o filho sofria em outra escola. Entretanto, segundo o defensor, a escola apenas sugeriu que a mãe transferisse o adolescente para outro estabelecimento de ensino, sem tomar medidas efetivas para combater a homofobia e o bullying.
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