O Dia Mundial de Combate à Poliomielite é celebrado nesta terça-feira, 24. A data destaca a necessidade de conscientização e incentivo à vacinação contra a poliomielite, doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos que não forem imunizados e que, em casos graves, acarreta paralisia.
A médica fisiatra, Nelma Salim, do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém, explica que a doença é transmitida por água ou alimentos contaminados e, ainda, por meio de contato com uma pessoa infectada. “Muitas pessoas infectadas com o poliovírus não adoecem apresentando, por exemplo, febre intensa. No entanto, as que ficam enfermas desenvolvem paralisia, o que pode ser fatal, por isso, a vacinação é, sem dúvida, a única forma de prevenção e todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas”, aconselha.
A especialista ainda acrescenta ainda que o início é repentino e a evolução do déficit motor ocorre, em média, em até três dias. A doença acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, e tem como principal característica a flacidez muscular.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil em seu início, foi erradicada no Brasil em 1994. A doença deixou de afetar milhares de crianças brasileiras após campanha de vacinação em massa.
Vacinação
Em parceria com o Ministério da Saúde (MS), a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Divisão de Imunizações, intensifica as campanhas para resgatar coberturas vacinais. Em 2022, a pasta aplicou 396.979 doses para um público de 563.678 crianças de 0 a 5 anos aptas a atualizar a imunização.
Em 2023, segue a rotina de vacinação contra a Polio com 47% da meta cumprida em menores de um ano, e com 43% no primeiro reforço às demais faixas etárias até o final de setembro. Nesse sentido, a Sespa tem orientado as Secretarias Municipais de Saúde a prosseguirem com as estratégias diferenciadas para as áreas de difícil acesso e grandes extensões de zona rural, visando a cobertura vacinal adequada para evitar a reintrodução do vírus da poliomielite no estado.
Entre essas medidas estão a campanha de multivacinação e Dia D de Vacinação. Também permanecem recomendadas a busca ativa de não vacinados; vacinação nas escolas; checagem da caderneta de vacinação; e intensificação da vacinação em áreas indígenas.
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