A tragédia da alpinista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, ganhou repercussão mundial por um motivo que gerou indignação: a BBC da Indonésia publicou um vídeo exibindo o corpo da jovem, encontrado após quatro dias desaparecida no Monte Rinjani, em Lombok. A emissora acabou removendo o conteúdo e pediu desculpas pela divulgação das imagens.
“Removemos o vídeo anterior porque continha imagens mostrando o estado de saúde da vítima. Pedimos desculpas”, declarou a rede em comunicado público. Apesar da exclusão, o material já havia circulado e gerado forte reação nas redes sociais.
Juliana fazia uma trilha pelo vulcão Rinjani, como parte de uma viagem de mochilão pela Ásia, quando caiu em um penhasco no sábado (21). Ela estava acompanhada por outros turistas que haviam contratado uma agência local. A jovem escorregou em um trecho íngreme e só parou a cerca de 300 metros de onde o grupo estava.
Contrariando informações iniciais, Juliana não foi resgatada com vida. A família confirmou que ela permaneceu ferida e sem socorro por quatro dias, até ser localizada sem vida, na noite de terça-feira (24), por equipes de resgate.
O trabalho de busca foi interrompido no dia anterior por conta do mau tempo, o que atrasou ainda mais a chegada dos socorristas. Segundo as autoridades do Parque Nacional do Monte Rinjani, o corpo da brasileira estava a cerca de 600 metros de profundidade.
No total, 48 profissionais participaram da operação, entre eles integrantes de grupos locais de resgate, polícia, bombeiros, guias e carregadores da região. A localização de Juliana só foi possível com a retomada das buscas na manhã de terça.
A confirmação da morte foi divulgada pela irmã da jovem, Mariana Marins, por meio de um perfil nas redes sociais criado para centralizar informações sobre o caso. A família contou com o apoio da embaixada brasileira na Indonésia ao longo da operação.
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