José Vandercley Lima dos Santos, conhecido como “Cocozinho”, é mais perigoso do que se imaginava. Além de ser condenado por quatro crimes e responder a outros processos, ele é investigado por envolvimento na chacina do Bairro da Paz, em Marabá, em 20 de dezembro ano passado. Ele é o segundo preso por suspeita de envolvimento no caso. José Vandercley estava escondido na cidade de Nerópolis, região metropolitana de Goiânia (GO).
Nos próximos dias a Polícia Civil deve prestar mais informações sobre as investigações em torno da chacina, que trouxe a Marabá a cúpula da segurança pública do Estado.
Inclusive, em uma resposta rápida, a polícia prendeu, dois dias depois, o indivíduo Cláudio Emanuel Neves Ramos, o “Claudinho CV”. Na mesma ocasião, outros dois comparsas dele morreram em confronto com os policiais. Mas, desde aquele dia, a polícia deixou claro que havia mais gente envolvida.
Quando José Vandercley for recambiado para o Estado do Pará, ele deve ser ouvido pela Polícia paraense a respeito da chacina, para saber qual foi exatamente o papel dele no bárbaro crime, que foi motivado por guerra entre facções.
É possível que a Polícia Civil tenha chegado até ele por meio do carro usado no dia da chacina. As autoridades descobriram que o veículo tinha sido roubado em Belém, cidade onde José Vandercley atuava. Ele foi designado para vir a Marabá para atuar como braço forte aqui e na região, nas atividades criminosas, que envolvem tráfico de drogas, homicídios e roubos.
As vítimas da chacina foram Carlos Henrique Gomes Brito, 17 anos; Raimundo Fernando Alves de Oliveira, 18 anos; Gabriel Firmino da Silva, 19 anos; e Pablo Eduardo Freitas Gonçalves, 20 anos.
Eles estavam em frente a uma casa na esquina das ruas Alfredo Monção e Rio de Janeiro, no Bairro da Paz, Núcleo Cidade Nova.
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